A China não só é o país mais populoso do mundo,
como também é a nação que detém o maior setor de manufatura. Desde
simples brinquedos de plástico a iPhones e até armas dos mais variados tipos são fabricados por lá.
Ambiciosa e determinada, a gigante vermelha vem investindo no
crescimento do país de diversas formas. A economia chinesa cresceu 20
vezes nas últimas duas décadas. Agora, querendo dar passos largos, a
China resolveu investir pesado em um arsenal bélico avançado.

Mês passado, a revista americana Popular Science
publicou um artigo falando sobre as novidades do PLA (People’s
Liberation Army, o braço militar do Partido Comunista da China). Conheça
agora as principais aeronaves e mísseis que os chineses vêm
desenvolvendo.
Transportador assassino
É difícil prever se o planeta vai se sustentar por muito tempo. Com
tantas nações investindo em armamento nuclear, fica complicado saber se
algum país poderoso terá coragem de atirar os dados e fazer uma jogada
arriscada contra uma nação perigosa. Ocorre, no entanto, que uma
terceira guerra talvez não fosse iniciada com um cogumelo gigante.

(Fonte da imagem: Reprodução/Popular Science)
Para se precaver de situações adversas, a China trabalhou em um
míssil balístico perfeito para atuar contra embarcações. O DF-21D,
também chamado de “transportador assassino” (nome que foi dado ao
projétil pelos analistas de defesa dos EUA), não pode ser desativado
como outros mísseis do gênero.
Além de ser um armamento móvel (transportado por caminhão), o DF-21D
segue uma rota incomum. Depois de ser lançado da costa, o projétil viaja
até o espaço para tomar impulso. Ao retornar para o planeta, ele entra
na atmosfera com a incrível velocidade de 4.828 km/h e arremessa 589 kg
de explosivos no alvo.
Espiões invisíveis
A nação milenar sabe esconder bem seus segredos, tanto é que não há
muitas informações sobre o J-20, jato de combate e espionagem que ela
vem preparando para eliminar possíveis ameaças. Segundo os detalhes da
Popular Science, os analistas acreditam que esta aeronave tem uma
tecnologia em sua carcaça para que os radares não consigam
identificá-la.

(Fonte da imagem: Reprodução/Popular Science)
O jato de combate criado totalmente pelos chineses deve contar com um
compartimento na parte inferior recheado de armas de longo alcance. Não
há detalhes sobre a velocidade máxima e o poderio bélico do J-20, porém
as grandes nações já estão cientes de que este é apenas o primeiro de
uma série de aviões espiões. O J-31 é o segundo da linha, sendo um
modelo mais avançado capaz de decolar de um porta-aviões.
A espada negra
Com visual semelhante ao do caça invisível da Força Aérea Americana, o
F-117, o “Espada Negra” é um drone (aeronave não tripulada) que foi
apresentado em 2006. Até o presente momento, o protótipo ultrassecreto
não voltou a aparecer em público, sendo que alguns analistas já não têm
mais certeza se ele ainda continua em desenvolvimento.

(Fonte da imagem: Reprodução/Popular Science)
É bem provável que o modelo tenha sido finalizado, mas a China não
quer revelar em público sua arma secreta de altíssima velocidade.
Conforme a notícia da Popular Science, o avião que deve servir para
vigilância pode voltar a aparecer, visto que o PLA está trabalhando para
construir 11 bases de drones na costa do país.
O pterodátilo chinês
Em uma guerra de proporções mundiais, uma nação precisa contar com
uma frota bem diversificada. Entre os tantos projetos em
desenvolvimento, a China vem trabalhando em uma aeronave de ataque para
alturas intermediárias. O Pterodactyl I UAV lembra muito o modelo
Predator dos EUA.

(Fonte da imagem: Reprodução/Popular Science)
O avião não tripulado deve ser utilizado em combates contra alvos
terrestres, visto que, segundo analistas, seu irmão menor, o Soaring
Dragon (Dragão Crescente), é voltado à vigilância marítima e missões de
reconhecimento de território. Novamente, não é possível ter muita
certeza sobre os projetos, uma vez que a China tranca seus planos com
sete chaves.
Dragão Divino
Ninguém sabe como será o futuro do planeta, algo que preocupa, em
especial, grandes países como os Estados Unidos e alguns tantos da
Europa. Não é à toa que muitos vêm investindo em tecnologias para a
exploração espacial. É claro que a China não quer ficar de fora dessa
corrida pelo domínio do desconhecido, por isso, na dúvida, a gigante vem
trabalhando em novas ideias.

(Fonte da imagem: Reprodução/Xinhua)
Depois de tanto adiar, neste ano o país finalmente enviará o
Tiangong-1 ao espaço. Conforme a informação do site Space, a chegada do
módulo ao local devido será a primeira etapa da instalação da nação na
órbita terrestre. Apesar de a finalização da estação espacial chinesa
estar programada para 2020, a China já está trabalhando em aeronaves
para usar por lá.
A Shenlong Space Plane (também conhecida como Dragão Divino), por
exemplo, será um veículo eficiente para ajudar a China a manter seus
satélites em órbita. Apesar de parecer uma simples aeronave, essa
gigante também poderá contar com algumas “armas” para desabilitar
comunicações, navegação e vigilância dos satélites de nações inimigas.

(Fonte da imagem: Reprodução/Popular Science)
Mas você está muito enganado se pensa que todo esse armamento e
tecnologia são apenas para exibir que o país tem capacidade para
desenvolver muito mais do que simples brinquedos. Em 2007, o coronel
YaoYunzhu, da Academia Chinesa de Ciência Militar, anunciou que na
próxima década a nação pretende enviar mais de 100 civis e militares
para o espaço.
Conquistando o mundo de qualquer forma
Todo esse arsenal que citamos pode não ser usado de imediato, mas a
China não está de braços cruzados. Enquanto uma guerra não eclode, o PLA
vem trabalhando para criar o caos no mundo virtual. Seguindo os passos
dos EUA, a nação do Oriente também criou seu exército cibernético, e não
se trata de alguns poucos “hackers”.

(Fonte da imagem: Reprodução/Wired)
O exército chinês conta com nada menos que 130 mil especialistas
prontos para sabotar, espionar e hackear quaisquer alvos. Conforme a
reportagem da Popular Science,
isso pode significar a obtenção de segredos do governo e propriedades
intelectuais dos Estados Unidos. Por ora, a China já invadiu alguns
computadores relacionados a projetos de aeronaves.
Com tudo isso em jogo, podemos ter quase certeza de que a Terceira
Guerra vai acontecer, seja no mundo real ou no virtual. Vamos aguardar
para ver o que os Estados Unidos vão fazer quando jogar os dados e puder
se mover no campo de batalha. Parece que teremos grandes surpresas de
ambos os lados.
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