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19 de mar. de 2012

Download - Mozilla Firefox 11.0

Mantendo o planejamento de atualizações mais frequentes, a fundação Mozilla acaba de lançar oficialmente a décima versão estável do Firefox, sem muitas mudanças aparentes, mas com correções e melhorias que pretendem deixar a navegação ainda mais rápida e imersiva.

No que diz respeito ao visual, o Firefox segue praticamente intocado desde a sua quarta versão. Na edição recém-anunciada, a interface somente ganhou um novo recurso que esconde o botão para avançar páginas da barra de navegação enquanto ele é desnecessário.

Além disso, o navegador recebeu novos suportes para tecnologias que permitem a criação de conteúdo 3D e maior compatibilidade com complementos desenvolvidos para versões anteriores do browser.

Mozilla Firefox

Novos controles para HTML5

Pioneiro no suporte ao HTML5, o Firefox aprimora seu desempenho também em relação a este formato a cada nova versão. Agora, não poderia ser diferente, e o navegador da Mozilla traz consigo controles de mídia redesenhados para vídeos em HTML5, além de outros aprimoramentos técnicos no mesmo campo.

Motor de Java Script aprimorado

Um dos principais termômetros que medem o desempenho dos browsers modernos é a velocidade com que eles rodam aplicativos baseados em Java Script. Páginas com atualização dinâmica de conteúdo, como o Gmail e o Google Docs, dependem dessa funcionalidade para funcionar.

Graças ao motor aprimorado do Firefox, sites com este tipo de conteúdo podem ficar até 30% mais rápidos para abrir e atualizar. Testes em ferramentas de benchmark, como a SunSpider, mostram que houve um ganho de até 60 milissegundos, diminuindo o tempo total na bateria de testes de 370 para 310 ms.

Gerenciamento de extensões

Como uma medida de segurança, o Firefox adotou uma nova forma para o gerenciamento das extensões instaladas. Embora o navegador possua uma série de complementos, nem todos são conhecidos e testados pela equipe da Mozilla. Agora, sempre que o browser encontra uma extensão de terceiros (como uma daquelas presentes em antivírus), ele pergunta o que deve ser feito.

Antes, esses complementos, especialmente quando vindos de aplicativos para a proteção do computador, eram simplesmente instalados e ativados. Da mesma forma, após atualizar para uma nova versão, o Firefox permite que você ative ou desabilite os complementos de forma independente logo na primeira execução do navegador.

O Firefox também continua informando quais extensões podem não ter a compatibilidade adequada à nova versão.

Abrindo apenas uma aba

Embora essa seja uma função que já estivesse presente no Aurora, ela é novidade no Firefox estável propriamente dito. Agora, você pode configurar o navegador para carregar apenas a aba escolhida durante a inicialização e não restaurar todas as guias abertas na última seção. Isso aumenta a velocidade de carregamento do browser de maneira significativa.

Abrindo apenas uma aba!

Para ativar essa opção, clique no botão do Firefox, escolha a alternativa “Opções” e entre em “Opções”. Então, acesse a aba “Geral”. Logo no começo, ele pergunta o que deve ser aberto ao iniciar o Firefox. Apenas marque a guia “Só carregar abas ao selecionar”.

Melhoria no uso de memória

A redução da carga no uso de memória RAM durante os processos sempre foi um dos pontos que pesaram negativamente contra o browser. Afinal, muitas pessoas relatavam processos maiores do que 200 MB apenas para abertura de uma aba ou janela.

Essa era uma promessa antiga da Mozilla, uma vez que o excessivo consumo de memória é a principal queixa dos adeptos do navegador. De acordo com os desenvolvedores, desde a versão 7 o Firefox usa uma quantidade entre 20% e 30% menor de memória do que as versões anteriores (6, 5 e 4). Ainda é afirmado que, por vezes, essa taxa pode atingir até 50%.

Um detalhe importante é que, mesmo que o browser fique aberto por horas, o uso de memória será contínuo.

Permaneça em sincronia

Aos poucos, o Firefox vai melhorando a forma como trabalha com a sincronia de conteúdo entre máquinas diferentes. Na 11ª versão do navegador, foi implementada uma função que permite sincronizar as extensões instaladas em todos os computadores nos quais você usa o navegador da Mozilla.

Para quem utiliza mais de um computador, manter o histórico de navegação e as URLs favoritas acessíveis a partir de qualquer de lugar eram tarefas que requeriam o uso de uma extensão ou de serviços complementares, como uma conta de usuário da Google. Além disso, a Mozilla aprimorou a sincronia entre as senhas do usuário e o Firefox Sync. Agora, modificações feitas são sincronizadas instantaneamente quando se utiliza o Firefox Sync.

Panorama

O sistema Panorama, que permite uma visão mais ampla das abas abertas no browser e, consequentemente, melhor organização de todo o conteúdo, também recebeu algumas melhorias. Agora o navegador demora menos para abrir quando essa função está em uso.

Funciona assim: as páginas ocultadas pela função Panorama só são carregadas quando você clica sobre elas; antes, todas as abas eram carregadas juntamente com a inicialização do navegador. Isso consumia boa parte da banda da internet e também recursos de arranque do Firefox. Para visualizar as abas pelo sistema Panorama, use o atalho Ctrl + Shift + E ou então o botão presente no canto superior direito da tela do navegador.

Mozilla Firefox 7 Final.

Gerenciador de permissões

Você usa vários serviços que demandam senha, portanto, usar a função de memorizar dados de login pode ser uma boa saída para não ter que guardar tudo isso na sua própria memória. Para isso, o Firefox conta com um gerenciador de permissões, e basta executar o comando “about:permissions” (sem aspas na barra de endereços) para acessá-lo.

Mozilla Firefox 7 Final.

Na aba que se abre, você define opções relacionadas às permissões, escolhendo se o navegador deve memorizar senhas, compartilhar localização, armazenar cookies, abrir janelas popup e preservar conteúdo offline. Além disso, é possível modificar manualmente cada uma das senhas já gravadas no Firefox.

WebM, HTML5, CSS3, SVG, WebGL...

Antigamente, bastava o nome de um plugin para identificar todas as tecnologias compatíveis com o navegador. Hoje, é preciso ficar atento ao suporte disponível para diversas linhas de programação. A ausência de uma delas pode significar a morte prematura de um browser antes mesmo do seu lançamento.

Nesse quesito, o Mozilla Firefox está em dia com as últimas novidades. Além do suporte completo para HTML5, que proporciona recursos mais dinâmicos para a criação de páginas, e CSS3, que define folhas de estilo com mais transições e efeitos na web, há compatibilidade com SVG e WebM.

O Firefox também oferece suporte para animações (e transições) em CSS. Isso pode auxiliar muito na hora de carregar esse tipo de arquivo de estilo, coisa que antes poderia simplesmente não funcionar ou, em casos mais extremos, até mesmo causar o travamento do navegador.

Já a SVG é uma tecnologia para definição de componentes gráficos vetoriais, aperfeiçoando o uso de imagens dinâmicas na rede. Por fim, o codec WebM funciona em parceria com o HTML, proporcionando taxas maiores de compressão em vídeos de alta qualidade.

Para que possa exibir gráficos em 3D com melhor qualidade e velocidade, o Firefox aprimorou os recursos de WebGL. A tecnologia trabalha em parceria com o HTML5 e conta com gerenciamento automático de memória.

Aceleração gráfica

Para melhorar o carregamento das páginas, algumas operações de processamento passam a ser feitas com auxílio da placa gráfica. Isso acontece graças à interface Direct2D, disponível nas versões mais recentes do Windows.

O recurso é desativado na configuração-padrão do programa, para evitar gastos maiores com energia elétrica, principalmente para pessoas que utilizam o navegador em notebooks e não podem descuidar da carga de bateria.


Botão escondido

A partir do Firefox 10, por padrão, o navegador da raposa passa a esconder o botão "Avançar" da barra de controle de navegação. Ele só é exibido quando você retorna a uma página, o que habilita a função de avanço. Assim, em vez desse item ficar opaco e sem funcionamento, ele será ocultado – reduzindo o espaço ocupado na barra de navegação.

Maior compatibilidade

Outra mudança importante no Firefox é a maior compatibilidade para complementos desenvolvidos em versões anteriores do navegador. De acordo com a desenvolvedora, extensões que sejam compatíveis a partir da quarta geração do browser devem ser suportadas nativamente pela edição atual.

Esse era um problema recorrente para muitos adeptos do navegador da raposa, que ficavam sem poder utilizar os aplicativos instalados no navegador quando o atualizavam.

Melhorias internas

O Mozilla Firefox está em constante evolução e, na última versão, aumentou o suporte para algumas tecnologias que possuem um grande potencial de desenvolvimento. O navegador passa a integrar o CSS3 3D-Transforms e um mecanismo de anti-aliasing para WebGL – dois recursos que promovem melhorias na reprodução de conteúdos 3D.

Além disso, o browser ganhou interfaces de programação (as chamadas APIs) para o desenvolvimento de aplicações que rodam em tela cheia, as quais seriam capazes de proporcionar experiências de navegação mais agradáveis e imersivas. Aperfeiçoamentos na integração do HTML5 e do CSS também fazem parte do pacote de atualização do Firefox.


Sistema Op.: Windows/XP/Vista/7/8

Tamanho: 15.2 MB

Lincença: Gratuito

BAIXAR JÁ


Fonte: Baixaki

Programados para morrer: eletrônicos são projetados para vencer depois da garantia?


Será que os eletrônicos são programados para pifarem alguns anos depois da compra? (Fonte da imagem: ThinkStock)

A Lei de Murphy é clara: se algo pode dar errado, dará errado. Por isso, não é de se espantar que aquele notebook que você suou para comprar apresente uma falha grave logo depois de o termo de garantia vencer. Algumas lojas, aproveitando o acaso do azar, começaram até mesmo a vender garantia adicional junto com seus produtos.

É tão comum ver equipamentos eletrônicos pifarem depois de um ou dois anos de uso que muitos chegam a pensar que as empresas produzem verdadeiras bombas-relógios, produtos programados para apresentar falhas depois de um determinado período. E, sem dúvida, a parte mais decepcionante desse papo é o fato de que ele pode ter uma ponta de verdade.

Sony Timer: conspiracionismo japonês?


No Japão, consumidores acham que a Sony possui espécie de "bomba-relógio" (Fonte da imagem: Pink Tentacle)

Durante as décadas de 80 e 90, o povo japonês começou a desconfiar de que a Sony programava seus produtos para começar a falhar logo depois da garantia. E ainda hoje, décadas depois do surgimento desse rumor, há quem culpe a empresa, mesmo que nunca tenha aparecido prova alguma da acusação.

Interessante notar que, de acordo com o Pink Tentacle, até mesmo os executivos da Sony já tomaram conhecimento do rumor. Em 2006, um dos funcionários da empresa chegou a declarar que seria absurdo pensar que a Sony programava seus produtos para estragar no prazo de 13 meses após a compra. O mesmo artigo também diz que, em 2007, o então presidente da companhia Ryoji Chubachi também tinha ciência dos rumores.

Apesar de muita gente continuar acreditando nessa lenda urbana, parece claro que, caso um dispositivo desses existisse, as empresas concorrentes fariam de tudo para descobri-lo e denunciá-lo aos quatro cantos do mundo. Afinal, tirar a Sony da disputa pelo mercado é o que desejam muitas empresas por aí.

Mas e quanto à obsolescência programada?


O video game comprado hoje estará obsoleto dentro de 8 ou 10 anos (Fonte da imagem: iStock)

Como toda boa teoria da conspiração, esta aqui tem um pouco de verdade. A chamada obsolescência programada foi uma forma que a indústria encontrou de enfrentar a Crise de 1929, o pior e mais longo período de recessão econômica do século XX. De acordo com a revista Adbusters, foi em 1932 que Bernard London publicou um panfleto intitulado “Acabando com a Depressão por meio da Obsolescência Programada”.

No texto, London alega que uma das causas da crise econômica é o fato de que muitos consumidores desobedecem a “lei da obsolescência”, fazendo uso de seus “carros velhos, seus pneus velhos, seus rádios e suas roupas por muito mais tempo do que os estatísticos esperavam”. London ia além e estipulava até mesmo uma multa para aqueles que continuassem a usar itens com a “data de validade” vencida. Obviamente, isso não chegou a ser implementado na prática, mas parece que a indústria se apropriou dessa ideia de outras maneiras.

O termo começou a se popularizar em 1954, quando o designer americano Brooks Stevens apresentou uma palestra em Minneapolis sobre como a publicidade deveria instigar os consumidores a comprar algo novo e melhor antes de precisarem efetivamente de tal produto. Em outras palavras, Stevens achava que a propaganda deveria convencer você a comprar um celular novo, mesmo que o seu atual estivesse funcionando perfeitamente.

Mudança de significado


Atualmente, os produtos ficam "velhos" rápido demais, sendo logo descartados (Fonte da imagem: Eric Peters)

Apesar de não falar, inicialmente, sobre a qualidade dos produtos vendidos pela indústria mundial, a expressão “obsolescência programada” começou a ganhar um novo significado no fim da década de 50: mercadoria estipulada para apresentar defeito ou se tornar obsoleta pouco tempo depois de ser vendida.

O novo significado se tornou tão popular que, no começo da década de 60, a Volkswagen fez questão de anunciar, em suas peças publicitárias, que a empresa não acreditava no conceito de obsolescência programada e que seus carros eram feitos para durar. Apesar da mensagem positiva, dirigentes da empresa ficaram com medo de a nova propaganda passar a impressão de que os novos modelos não apresentavam novidades para o consumidor.

Ainda em 1960, o crítico cultural Vance Packard publicou o livro “Waste Makers”, que abordava a questão da nova estratégia da indústria. No volume, Packard dividiu a prática em duas categorias: obsolescência de desejo e de função. A primeira, também chamada de “obsolescência psicológica”, se refere à tentativa de marketing de vender um novo produto que não traz mudanças significativas, mas que possui um novo visual ou estilo. Já a obsolescência de função diz respeito a novos recursos e mudanças intrínsecas do produto.

A defesa da indústria


A obsolescência programada pode favorecer a inovação tecnológica (Fonte da imagem: ThinkStock)

Em 1840, o famoso historiador Alexis de Tocqueville percebeu que os americanos já adotavam a obsolescência programada na produção de navios e outras embarcações. Ao questionar um marinheiro sobre o assunto, Tocqueville foi informado de que a arte da navegação passava por um progresso muito acelerado e, por isso, as embarcações se tornavam “praticamente inúteis depois de alguns anos”.

E essa é a lógica que, de certa forma, ainda mantém a obsolescência programada nos dias de hoje. Os que apoiam essa defasagem estipulada acreditam que a prática favorece a inovação da indústria, que se vê obrigada a sempre criar algo novo para poder concorrer com os demais fabricantes.

Há também quem diga que essa é uma grande ilusão, já que as fábricas podem se negar a lançar algo novo antes de o modelo anterior de um produto ter faturado o suficiente. Em outras palavras, nessa corrida pela inovação, há que se levar em conta a possibilidade de um lançamento ofuscar o brilho de um eletrônico cujas vendas ainda não pagaram a sua criação.

Pelo visto, o modelo da obsolescência programada também traz riscos às indústrias. Mas o preço mais caro continua sendo pago pelo consumidor, que muitas vezes troca de eletrônico sem precisar, e pelo meio ambiente, já que os recursos naturais podem não aguentar tanta “inovação” ou dejetos gerados na fabricação e comercialização de novos produtos.


Fonte: TecMundo

Tudo Sobre: Linux

Linux é o termo geralmente usado para designar qualquer sistema operativo (português europeu) ou sistema operacional (português brasileiro) que utilize o núcleo Linux. Foi desenvolvido pelo finlandês Linus Torvalds, inspirado no sistema Minix. O seu código fonte está disponível sob licença GPL para qualquer pessoa que utilizar, estudar, modificar e distribuir de acordo com os termos da licença.

Inicialmente desenvolvido e utilizado por grupos de entusiastas em computadores pessoais, o sistema Linux passou a ter a colaboração de grandes empresas, como a IBM, Sun Microsystems, Hewlett-Packard (HP), Red Hat, Novell, Oracle, Google, Mandriva e a Canonical.[1]

Apoiado por pacotes igualmente estáveis e cada vez mais versáteis de aplicativos para escritório (LibreOffice, por exemplo) ou de uso geral, por programas para micro e pequenas empresas gratuitos(projeto GNU) mas que em nada ficam a dever aos seus concorrentes comercializados, e interfaces gráficas cada vez mais amigáveis como o KDE e o GNOME, o núcleo linux, conhecido por sua estabilidade e robustez, tem gradualmente caido no domínio popular, encontrando-se cada vez mais presente nos computadores de uso pessoal atuais. Há muito entretanto destaca-se como o sistema operacional preferido em servidores de grandes porte, encontrando-se quase sempre presente nos "mainframes" de grandes empresas comerciais e até mesmo no computador mais rápido do mundo, o K computer, japonês.

O núcleo Linux foi, originalmente, escrito por Linus Torvalds do Departamento de Ciência da Computação da Universidade de Helsinki, Finlândia, com a ajuda de vários programadores voluntários através da Usenet (uma espécie de sistema de listas de discussão existente desde os primórdios da Internet).

Linus Torvalds começou o desenvolvimento do núcleo como um projeto particular, inspirado pelo seu interesse no Minix, um pequeno sistema UNIX desenvolvido por Andrew S. Tanenbaum. Ele limitou-se a criar, nas suas próprias palavras, "um Minix melhor que o Minix" ("a better Minix than Minix"). E depois de algum tempo de trabalho no projecto, sozinho, enviou a seguinte mensagem para comp.os.minix:

Curiosamente, o nome Linux foi criado por Ari Lemmke, administrador do site ftp.funet.fi que deu esse nome ao diretório FTP onde o núcleo Linux estava inicialmente disponível. (Linus tinha-o baptizado como "Freax", inicialmente)

No dia 5 de outubro de 1991 Linus Torvalds anunciou a primeira versão "oficial" do núcleo Linux, versão 0.02. Desde então muitos programadores têm respondido ao seu chamado, e têm ajudado a fazer do Linux o sistema operacional que é hoje. No início era utilizado por programadores ou só por quem tinha conhecimentos, usavam linhas de comando. Hoje isso mudou, existem diversas empresas que criam os ambientes gráficos, as distribuições cada vez mais amigáveis de forma que uma pessoa com poucos conhecimentos consegue usar o Linux. Hoje o Linux é um sistema estável e consegue reconhecer muitos periféricos sem a necessidade de se instalar os drivers de som, vídeo, modem, rede, entre outros.

Atualmente, um Sistema Operacional (em Portugal Sistema Operativo) Linux ou GNU/Linux completo (uma "Lista de distribuições de Linux ou GNU/Linux") é uma coleção de software livre (e por vezes não-livres) criados por indivíduos, grupos e organizações de todo o mundo, incluindo o núcleo Linux. Companhias como a Red Hat, a SuSE, a Mandriva (união da Mandrake com a Conectiva) e a Canonical (desenvolvedora do Ubuntu Linux), bem como projetos de comunidades como o Debian ou o Gentoo, compilam o software e fornecem um sistema completo, pronto para instalação e uso. Patrick Volkerding também fornece uma distribuição Linux, o Slackware.

As distribuições do Linux ou GNU/Linux começaram a receber uma popularidade limitada desde a segunda metade dos anos 90, como uma alternativa livre para os sistemas operacionais Microsoft Windows e Mac OS, principalmente por parte de pessoas acostumadas com o Unix na escola e no trabalho. O sistema tornou-se popular no mercado de Desktops e servidores, principalmente para a Web e servidores de bancos de dados.

No decorrer do tempo, várias distribuições surgiram e desapareceram, cada qual com sua característica. Algumas distribuições são maiores outras menores, dependendo do número de aplicações e sua finalidade. Algumas distribuições de tamanhos menores cabem num disquete com 1,44 MB, outras precisam de vários CDs, existindo até algumas versões em DVD. Todas elas tem o seu público e sua finalidade, as pequenas (que ocupam poucos disquetes) são usadas para recuperação de sistemas danificados ou em monitoramento de redes de computadores.

Dentre as maiores, distribuídas em CDs, podem-se citar: Slackware, Debian, Suse, e Conectiva. Cada distribuição é, em tese, um sistema operacional independente, de modo que os programas compilados para uma distribuição podem não rodar em outra, embora usem o mesmo núcleo (o Linux propriamente dito). A distribuição Conectiva Linux, por exemplo, tinha as suas aplicações traduzidas em português, o que facilitou que usuários que falam a Língua Portuguesa tenham aderido melhor a esta distribuição. Hoje esta distribuição foi incorporada à Mandrake, o que resultou na Mandriva. Para o português, existe também a distribuição brasileira Kurumin (Essa distribuição foi descontinuada pelo seu mantenedor), construída sobre Knoppix e Debian, e a Caixa Mágica, existente nas versões 32 bits, 64 bits, Live CD 32 bits e Live CD 64 bits, e com vários programas open source: LibreOffice, Mozilla Firefox, entre outros.

LinkExistem distribuições com ferramentas para configuração que facilitam a administração do sistema. As principais diferenças entre as distribuições estão nos seus sistemas de pacotes, nas estruturas dos diretórios e na sua biblioteca básica. Por mais que a estrutura dos diretórios siga o mesmo padrão, o FSSTND é um padrão muito relaxado, principalmente em arquivos onde as configurações são diferentes entre as distribuições. Então normalmente todos seguem o padrão FHS (File Hierarchy System), que é o padrão mais novo. Vale lembrar, entretanto, que qualquer aplicativo ou driver desenvolvido para Linux pode ser compilado em qualquer distribuição que vai funcionar da mesma maneira.

Quanto à biblioteca, é usada a Biblioteca libc, contendo funções básicas para o sistema Operacional Linux. O problema está quando do lançamento de uma nova versão da Biblioteca libc, algumas das distribuições colocam logo a nova versão, enquanto outras aguardam um pouco. Por isso, alguns programas funcionam numa distribuição e noutras não. Existe um movimento LSB (Linux Standard Base) que proporciona uma maior padronização. Auxilia principalmente vendedores de software que não liberam para distribuição do código fonte, sem tirar características das distribuições. O sistemas de pacotes não é padronizado.

ArchLinux, Debian, Fedora, Mandriva, Mint, Opensuse, PCLinuxOS, Puppy, Sabayon, Slackware e Ubuntu são algumas das distribuições mais utilizadas actualmente, listadas aqui por ordem alfabética.

Um exemplo de distribuição que corre num CD é o Kurumin Linux, criado por Carlos Eduardo Morimoto, baseada no Knoppix.

De entre as distribuições consideradas mais difíceis de gerir (por preferirem assegurar a estabilidade tecnológica em detrimento da interface de utilizador), destacam-se a Debian, Gentoo e Slackware.

Existem também distribuições Linux para sistemas móveis, como tablets e smartphones, sendo o Android, desenvolvido pelo Google, a mais difundida de todas. Outras distribuições Linux para sistemas móveis são o Maemo e o MeeGo.

Código Aberto e Programas Livres

Um programa, assim como toda obra produzida atualmente, seja ela literária, artística ou tecnológica, possui um autor. Os Direitos sobre a idéia ou originalidade da obra do autor, que incluem essencialmente distribuição, reprodução e uso é feito no caso de um programa através de sua licença.

Existem dois movimentos que regem o licenciamento de programas no mundo livre, os programas de código aberto e os programas livres. Os dois representados respectivamente pela OSI e pela FSF oferecem licenças para produção de software, sendo seus maiores representantes a licença BSD e a GPL.

O Linux oferece muitos aplicativos de open source, contudo nem todos podem ser considerados programas livres, dependendo exclusivamente sob qual licença estes programas são distribuídos. Os programas distribuídos sob tais licenças possuem as mais diversas funcionalidades, como desktops, escritório, edição de imagem e inclusive de outros sistemas operacionais.

Também existem organizações inclusive no mundo livre como a organização Linux Simples para o Usuário Final (SEUL) que tem como objetivo adotar a maior gama possível de aplicativos de alta qualidade produzidos sobre a GPL. É um projeto voluntário que atualmente se foca no aprendizado de Linux, seu uso na ciência e em documentos de advocacia, bem como gerenciar e coordenar projetos de desenvolvimento de aplicativos.

Linux foi o nome dado ao núcleo de sistema operacional criado por Linus Torvalds. Por extensão, sistemas operacionais que usam o núcleo Linux são chamados genericamente de Linux. Entretanto, a Free Software Foundation afirma tais sistemas operacionais são, na verdade, sistemas GNU, e o nome mais adequado para tais sistemas é GNU/Linux, uma vez que grande parte do código-fonte dos sistemas operacionais baseados em Linux são ferramentas do projeto GNU.[10]

Há muita controvérsia quanto ao nome. Eric Raymond afirma, no Jargon File, que a proposta da FSF só conseguiu a "aceitação de uma minoria" e é resultado de uma "disputa territorial". Linus Torvalds afirma que consideraria "justo" que tal nome fosse atribuído a uma distribuição do projeto GNU, mas que chamar os sistemas operacionais Linux como um todo de GNU/Linux seria "ridículo". Linus disse não se importar sobre qual o nome usado, considera a proposta da GNU como "válida" ("ok") mas prefere usar o termo "Linux".


O símbolo do software foi escolhido pelo seu criador (Linus Torvalds),que um dia estava no zoológico e foi surpreendido pela mordida de um pinguim.Fato curioso e discutido até hoje.

Em 1996, muitos integrantes da lista de discussão "Linux-Kernel" estavam discutindo sobre a criação de um logotipo ou de um mascote que representasse o Linux. Muitas das sugestões eram paródias ao logotipo de um sistema operacional concorrente e muito conhecido (Windows). Outros eram monstros ou animais agressivos. Linus Torvalds acabou entrando nesse debate ao afirmar em uma mensagem que gostava muito de pinguins. Isso foi o suficiente para dar fim à discussão.

Depois disso, várias tentativas foram feitas numa espécie de concurso para que a imagem de um pinguim servisse aos propósitos do Linux, até que alguém sugeriu a figura de um "pinguim sustentando o mundo". Em resposta, Linus Torvalds declarou que achava interessante que esse pinguim tivesse uma imagem simples: um pinguim "gordinho" e com expressão de satisfeito, como se tivesse acabado de comer uma porção de peixes. Torvalds também não achava atraente a idéia de algo agressivo, mas sim a idéia de um pinguim simpático, do tipo em que as crianças perguntam "mamãe, posso ter um desses também?". Ainda, Torvalds também frisou que trabalhando dessa forma, as pessoas poderiam criar várias modificações desse pinguim. Isso realmente acontece. Quando questionado sobre o porquê de pinguins, Linus Torvalds respondeu que não havia uma razão em especial, mas os achava engraçados e até citou que foi bicado por um "pinguim assassino" na Austrália e ficou impressionado como a bicada de um animal aparentemente tão inofensivo podia ser tão dolorosa.

Fonte: Wikipédia